Meditação Bíblica

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tornando - nos Melhores

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado ...” (Fil. 3:13).

O apóstolo Paulo não pensava que o tivesse alcançado - nem nós devemos que o conseguimos. Estamos todos em necessidade de mudança. Liu Shao-chi disse: "Os homens devem considerar-se como estando em necessidade e capazes de ser mudados. Eles não devem olhar para si como algo imutável, perfeito, santo, e isentos de correção... Caso contrário, os homens não podem fazer progressos."

O problema é que a maioria de nós resiste à mudança em nós mesmos. Estamos desesperadamente ansiosos por ver a mudança nos outros. A sua personalidade esquisita irrita-nos e queremos que se corrijam. Porém nós ou nos esquecemos da nossa própria idiossincrasia ou ficamos satisfeitos em perpetuá-la. Queremos remover o cisco do olho da outra pessoa, mas admiramos a trave no nosso. As suas falhas e fracassos são horríveis enquanto os nossos são bem quistos.

O problema reside na nossa própria vontade. Nós podemos mudar se realmente quisermos. Se enfrentarmos o fato de que temos algumas características indesejáveis no nosso caráter, temos dado o primeiro passo para tornarmo-nos pessoas melhores.

Mas como podemos saber quais são as mudanças necessárias? Uma das maneiras é deixarmos que a Palavra de Deus aja como um espelho. Quando a lemos e estudamos, vemos o que devemos ser, e como estamos aquém do padrão. Quando a Bíblia condena algo de que somos culpados, devemos enfrentar a realidade com coragem e determinação para fazer algo sobre isso.


Outra maneira de sabermos que não somos semelhantes a Cristo é ouvirmos atentamente os nossos familiares e amigos. Às vezes, as sugestões surgem numa luva de veludo, outras vezes numa marreta. Quer as observações sejam veladas ou explícitas, devemos receber a mensagem e aceitá-la com gratidão.

Na verdade, é uma prática muito boa cultivar a crítica dos amigos com amor. Por exemplo, poderíamos dizer, "Espero que te sintas livre para me informares de quaisquer características indesejáveis na minha personalidade ou de qualquer coisa que se tenha revelado irritante para os outros." Um verdadeiro amigo vai fazer exatamente isso.


É triste pensar em pessoas que cruzam a vida, tornando-se pragas na igreja, no lar e na sociedade, simplesmente porque ninguém foi sincero com elas, nem elas estiveram dispostas a mudar.


Se tomarmos tempo e nos incomodarmos em descobrir áreas onde, erradamente, aborrecemos as pessoas, e se, em seguida, tomarmos medidas positivas para eliminar essas áreas, seremos pessoas socialmente melhores.



Fique em Paz!
 
Do Site: prmoises.com

1 comentário:

  1. Nosso problema, meu mano é que sofremos de um triunfalismo barato; já chegamos, já conseguimos e isso nós desanima pois quando achamos que estamos cheios logo achomos que não precisamos de mais nada, temos que lembrar que estamos no caminho em caminhada ainda não chegamos lá, pela fé estamos salvos, mais ainda não cumprimos nosso caminho por isso pé na estrada abrs

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